Boisson e Bublik brilham após façanhas em Roland-Garros
Destaque francês: Loïs Boisson alcança novos patamares
Loïs Boisson protagonizou uma das campanhas mais marcantes dos últimos tempos em Grand Slams durante Roland-Garros 2025. A francesa, que entrou no torneio como convidada e estava fora do Top 500 mundial em maio, surpreendeu ao eliminar três cabeças de chave, incluindo estrelas do Top 10 como Jessica Pegula e Mirra Andreeva, em sua estreia no principal torneio do país. Ela avançou até as semifinais e conquistou o coração dos torcedores.
Mostrando maturidade e qualidade para competir no mais alto nível, Boisson, de 22 anos, conquistou neste domingo seu primeiro título de WTA ao vencer o torneio de Hamburgo. Ela derrotou a cabeça de chave número 7, Anna Bondar, por 7-5 e 6-3, em uma partida em que precisou buscar a virada nos dois sets. “É muito difícil vencer um torneio, então estou realmente feliz por termos conseguido. Espero que essa sequência continue”, afirmou Boisson, comemorando o momento especial.
Apesar de ter sido eliminada logo na fase inicial do qualificatório de Wimbledon, Boisson mostrou resiliência e, com os resultados recentes, alcançou sua melhor posição no ranking: número 44 do mundo, um salto expressivo em sua trajetória.
Alexander Bublik se consolida como ameaça em todas as superfícies
O Roland-Garros de 2025 também ficará na memória de Alexander Bublik. O tenista do Cazaquistão, em excelente fase desde março, atingiu seu primeiro quartas de final em um Grand Slam, encantando o público de Paris. Uma das maiores vitórias do torneio veio sobre o cabeça de chave número 5, Jack Draper, nas oitavas de final, uma partida que levou Bublik às lágrimas na quadra Suzanne-Lenglen.
Na sequência da temporada, Bublik derrotou o número 1 do mundo, Jannik Sinner, a caminho do título no torneio de Halle, disputado na grama. No entanto, acabou sendo eliminado na primeira rodada de Wimbledon por Jaume Munar. Já nos Alpes Suíços, em Gstaad, Bublik conquistou seu sexto título de ATP ao vencer o argentino Juan Manuel Cerundolo por 6-4, 4-6 e 6-2, mostrando versatilidade e consistência em diferentes superfícies.
O impacto nos rankings: Boisson no Top 50, Begu e Teichmann retornam ao Top 100
O circuito europeu pós-Wimbledon, recheado de torneios WTA 250 disputados em quadras de saibro, historicamente proporciona espaço para revelações e recuperações. Em Hamburgo, Boisson conquistou seu primeiro troféu no circuito principal, enquanto Irina-Camelia Begu fez a alegria da torcida romena ao vencer o torneio de Iasi, jogando em casa.
A trajetória de Boisson é uma das grandes surpresas do verão: como convidada em apenas seu segundo torneio de nível WTA, ela encantou o público francês em Roland-Garros ao chegar às semifinais. Agora, na terceira participação, confirmou a fase ao conquistar o título. Seis semanas atrás, Boisson havia entrado no Top 100 pela primeira vez. Com a vitória em Hamburgo, ela estreia no Top 50, saltando da 63ª para a 44ª posição no ranking da WTA.
Em contraste com a ascensão meteórica de Boisson, Begu já soma quase 15 anos de carreira no circuito. Aos 34 anos, a romena alcançou o Top 10 em abril de 2011, após ser finalista em Marbella, e levantou seu primeiro troféu em Tashkent no ano seguinte. Apesar de um início de temporada difícil, Begu conquistou em Iasi seu sexto título da carreira e o primeiro desde Palermo, em 2022, tornando-se a primeira campeã romena em solo nacional desde 2017. O resultado levou Begu de volta ao Top 100, subindo do 110º para o 82º lugar.
No ano passado, Anna Bondar foi campeã do WTA 125 em Hamburgo. Em 2025, com o torneio promovido à categoria WTA 250, a húngara manteve o bom desempenho e chegou à primeira final de nível principal, incluindo uma vitória sobre a cabeça de chave número 1, Ekaterina Alexandrova, nas quartas de final. Com o vice-campeonato, Bondar segue consolidando seu nome entre as principais jogadoras do circuito.